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3 doenças dos tomateiros para reconhecer e tratar.

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Por esta altura, os tomateiros lá de casa já devem estar a crescer a olhos vistos e, não tarda nada, estão a dar saborosos frutos. Mas se há algo que o tempo quente pode trazer, são algumas doenças dos tomateiros. Há então que saber quais os seus riscos, como as identificar, prevenir e combater. Aqui fica o top 3 que selecionamos:

 

Doenças dos tomateiros: oídio, míldio e ferrugem.

Se as folhas do seu tomateiro apresentarem manchas verde-claras, amarelas, castanhas ou pretas eis um sinal para alarme. Geralmente, os fungos atacam primeiro as folhas mais baixas da planta e podem chegar a afetar também as hastes. Se a doença progredir, a folhagem acaba por cair, o que coloca os frutos em risco pela demasiada exposição ao sol. Os fungos gostam de calor e humidade. Por isso, fique atento ao tempo chuvoso e quente evitando sempre a rega superficial que molha as folhas da planta. Aos primeiros sinais, retire as folhas afetadas e lembre-se de variar a zona onde planta os tomateiros a cada ano. No combate ao míldio no tomateiro, pode pulverizar a água onde ferveu um pequeno molho de hortelã e coentros sobre a planta. Já contra o Oídio, uma solução de bicarbonato de sódio pode ser a solução.

 

Podridão apical do tomate.

Esta não é, exatamente, uma doença do tomateiro, mas sim uma forma que os tomates têm de nos dizer que algo está errado. Na base da também conhecida como Necrose apical, está uma complexa interação de factores anatómicos, genéticos e ambientais. Mas uma rega irregular, o stress hídrico e um solo desidratado são meio caminho andado para que os problemas comecem a surgir. A podridão apical pode ser também um indicador de alguma carência de cálcio no solo. Adicionar cascas de ovos ou calcário podem ajudar a resolver o problema, embora o cálcio tarde algum tempo até estar disponível. A mensagem é clara: grandes manchas castanhas ou pretas aparecem na base do fruto. No caso da Horta da Noocity, a rega não será um problema. O sistema de sub-irrigação garante o acesso à água constante e pela zona das raízes. Mas, para evitar que o solo seque na época de mais calor é conveniente aplicar uma cobertura vegetal à superfície.

 

Lagarta mineira do tomateiro.

Ora aqui está outra doença do tomateiro (melhor dizendo, uma praga), que não lhe é exclusiva. A lagarta mineira ataca sobretudo as solanáceas (tomateiro, batateira, pimento) como os melões, pepinos, feijões ou cebolas. O problema começa a partir de uma pequena mosca amarela-negra que origina as larvas amarelas-alaranjadas. Para o detetar: fique atento às folhas mais jovens e se observar uma espécie de túneis acastanhados, é porque as larvas estão a traçar os seus caminhos. Este ataque faz com que as folhas sequem e caiam, o que prejudica a atividade fotossintética da planta e atrasa o desenvolvimento dos frutos. Esta pequena mosca pode depositar até 600 ovos na planta hospedeira, pelo que o ideal é mesmo evitar o mal pela raiz. Assim, poderá aplicar uma armadilha para insetos e, na esperança de evitar a sua proliferação, eliminar as folhas afetadas.

Já sabe que somos promotores afincados da biodiversidade. No caso dos tomateiros, para menos pragas e mais sabor, a companhia ideal é um pé de Manjericão!

 

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