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Probióticos. 5 passos para fazer fermentados em casa.

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Imagine que tem um treinador no seu intestino a comandar os milhões e milhões de bactérias que vivem lá dentro. Imagine que ele é capaz de aumentar a imunidade do corpo, de regular o apetite, de o tornar mais saudável. Parece surreal, certo? Pois, mas ele existe mesmo. Probióticos, já ouviu falar?

É isso. Os probióticos tornam-nos mais fortes. Como? É simples. Basta pensar que no universo imenso de microorganismos que residem dentro de nós, há uns que são bons e outros que são menos bons, uns que nos fazem bem, outros que nos fazem mal, uns que nos regulam, outros que nos desgrudam. Os probióticos vêm ajudar a fazer uma espécie de triagem, de modo a que as bactérias boas sejam superiores às más. Estão presentes em vários alimentos, como nos iogurtes, leites fermentados ou queijos. Mas não só.

Os probióticos também podem ser criados por nós. Vegetais e frutas lacto-fermentados são um exemplo disso. Calma — isto não mete lactose. O nome vem, antes, da bactéria Lactobacillus que é formada no processo de fermentação destes alimentos. Pela falta de oxigénio, ela, faz com que os açúcares se transformarem-se em ácido láctico — um componente excelente para a imunidade que, além de funcionar como conservante natural dos alimentos e de lhes dar um sabor mais picante, impede o tal crescimento de bactérias nocivas para a saúde (sobretudo intestino), quando consumido.

 

Que legumes e frutas é que podem ser fermentados?

Bem, quase todos, desde Cenouras, a Pimentos, Rabanetes, Beterraba, Brócolos, Couve-flor ou Pepinos, por exemplo.

Só que há diferenças no modo de fermentação, de acordo com a espécie. Uns ficam melhores se fermentados sozinhos, outros ficam a ganhar (em sabor e não só) se forem combinados com outros. Cenouras, por exemplo, vão muito bem com gengibre e alho. Mas o que interessa mesmo reter é que praticamente todos os legumes podem ser fermentados — e que o processo é bastante mais simples do que está a pensar, além de ajudar a evitar o desperdício, sobretudo no caso de ter uma horta em casa.

 

5 passos para fazer os seus probióticos.

  1. Os ingredientes. Corte-os de forma uniforme, antes de os colocar na jarra, garanta que têm uma forma e tamanhos semelhantes — discrepâncias vão criar níveis de fermentação diferentes.
  2. Salmoura. Encha a jarra com água salgada.
  3. Tudo tem de estar submerso. Regra fundamental para uma boa lacto-fermentação requer que todos os componentes estejam submersos — é que esta bactéria só nasce em ambientes sem oxigénio.
  4. Tempo. Dois a três dias, em temperaturas de 21 a 24 graus, devem ser suficientes para começarem a fermentar — bolinhas a formarem-se no topo são uma pista disso. Certifique-se sempre de que estão sempre submersos.
  5. Armazenamento. Provou e gostou? Ótimo, então está pronto. Agora, é altura de conservar: faça por colocar o seu novíssimo probiótico num local fresco, como frigorífico ou adega.
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