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Resiliência. 3 motivos porque ter uma horta nos torna mais fortes.

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Cuidar de uma horta é como estar em frente a um espelho, não fossem as plantas um reflexo do ser humano. É que também nós somos constituídos por matéria orgânica, também nós precisamos de comer ou de beber. Também nós precisamos de tempo, resiliência e alicerces fortes para crescermos e evoluirmos. Numa sociedade em que os escapes de alienação estão amplamente disseminados, apostar no desenvolvimento pessoal é crucial para que se formem ser humanos fortes, resistentes e com valores. Não só a esfera pessoal e familiar da vida ficam a ganhar. Mas também a profissional encontrará muitas vantagens em ter colaboradores lúcidos, empáticos e com noção de que todos os obstáculos podem ser ultrapassados.
Há inúmeras provas de como hortas corporativas são benéficas para o sucesso de uma empresa: permitem combater o burnout profissional, promovem a biofilia, geram espírito de equipa, aumentam a concentração e produtividade dos colaboradores. Mas há características ainda mais profundas que nesta atividade podem ser desenvolvidos. Formam-se seres humanos mais seguros e com capacidade de superação. Conheça-os.

 

1. Somos todos matéria orgânica.

É o tal efeito espelho. A ligação à terra faz-nos perceber que também nós somos parte do mundo natural. Que também nós somos constituídos por matéria orgânica. Vemo-nos refletidos: ao olharmos para as nossas culturas conseguimos perceber que somos tão fortes e resilientes como as plantas. Que são capazes de resistir ao frio, ao calor, à chuva, a situações que põem em causa o seu desenvolvimento. Contactar com o mundo vegetal, amplia a noção de mundo e cria resiliência, permitindo combater a ansiedade. Assim como, as ideias negativas do “não sou bom o suficiente” e “não consigo fazer isto.” Há mais. A ligação à terra torna-nos mais lúcidos. Independentemente do que vestimos ou da casa onde vivemos, sabemos que somos todos parte do mesmo. Tornamo-nos assim mais empáticos e tolerantes em relação ao outro.

 

2. Resiliência como chave para o crescimento.

Sem tempo as plantas não crescem. Mais uma vez, com o ser humano é igual. Seja física ou psicologicamente, precisamos de anos para nos formarmos — e a aceleração do processo tende a ser sinónimo de problemas. Esta ideia do crescimento sólido está em muitos outros aspetos da vida. Precisamos de tempo e de determinação para nos formarmos, para lançar um novo projeto, para criar uma nova competência, para fundar um negócio ou, até, para manter uma relação. Os objetivos semeiam-se, precisam de ser nutridos e só assim vão crescendo até à meta. Colaboradores que contactam com culturas tornam-se mais conscientes deste fator intrínseco à evolução e compreendem o valor da resiliência.

 

3. As plantas mostram como é importante estabelecer raízes.

O contacto com a terra dá-nos ainda outra noção fundamental. As plantas mais resilientes são aquelas que têm as raízes mais fortes e as mais débeis são as que têm as raízes mais frágeis. Também na evolução e no desenvolvimento do ser humano é necessária esta base sólida. Aquela que permite combater os tiques de uma sociedade que procura soluções rápidas, que fomenta a gratificação instantânea e a obsessão pelo crescimento superficial e que rejeita a resiliência. Somos exatamente como as plantas. Somos matéria orgânica, que precisa de ser nutrida, que precisa de tempo para crescer, de resiliência para se desenvolver, e de alicerces fortes para estar protegida. Não há diferença — e quanto mais conscientes formos disto, melhor.

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