Desde a altura em que pesava o mesmo que 2Kg de maçãs, Carine trazia sempre nas mãos uma flor. Passeava em plena natureza de olhos arregalados, deslumbrada por tudo o que a rodeava. Mesmo em casa, admirava o pai sempre que este tratava do jardim. Tem alma de botânica!
Desde então que conviver com a natureza, dentro ou fora de casa, é algo que lhe está na alma. Um pouco como quem alinha a sua fileira de rabanetes, plantar permite-lhe organizar as ideias e meditar. Sempre que vai para a horta, a Carine acredita que está não só a cuidar das plantas, mas também do espírito!
Talvez por isso, ela planta de tudo um pouco, não tem nenhum legume favorito.
Ela planta pelo prazer de plantar, ou meditar, o que lhe permite descobrir sempre novos truques.
A natureza tem, portanto, este poder de nos reconectar a nós próprios e de nos acalmar. Mas também nos pode encher de energia!
A cidade do futuro, para a Carine, tem mais espaços verdes (domésticos ou selvagens) do que betão. Espaços de lazer onde as crianças possam experimentar e conhecer, desde tenra idade, as plantas, os legumes e as aromáticas.
Se até adultos não sabem distinguir entre um pepino e uma curgete… talvez esta não seja uma ideia assim tão disparatada!