Plantar hortas é agir em prol das gerações futuras e isso faz toda a diferença para o Nicolas!
A sua história de amor com a agricultura, começou quando ele fez um ano de Erasmus na Escócia. Lá, deparou-se com as questões dos agricultores locais, que ecoavam com as dos franceses.
Não sendo nenhum “nabo”, o Nicolas sempre se questionou muito sobre os métodos produtivos que utilizamos para termos aquilo que consumimos.
O país da turfa deu-lhe, de facto, a vontade de se aproximar da terra e começou, por isso, a interessar-se pela permacultura.
Para ele, o desaparecimento dos feijões está ligado ao aquecimento global, por isso temos mesmo que agir e aplicar métodos de cultivo que preencham os requisitos e permitam construir um planeta mais habitável para todos.
Hoje em dia, é sob o sol de Marselha que o Nicolas vive. Quando não está na praia ou a cultivar legumes na horta urbana que criou, gosta de transmitir o amor pela horta junto dos mais novos.
Não conseguimos enganar as crianças, só elas têm a espontaneidade que nos enternece tantas vezes. Uma vez, enquanto tratava da horta sozinho debaixo de uma chuva forte, elas começaram a gritar o seu nome repetidamente para o motivarem!
Nas empresas, também não conta com muita participação em dias de chuva, mas garante que em torno da horta se cultiva sempre a cooperação e a entreajuda.